Trens de Maceió a Rio Largo voltam a circular a partir de segunda-feira

Dois anos depois, trens da CBTU vão até Rio Largo

Mais de dois anos depois das enchentes dos rios Mundaú e Paraíba, que destruíram parte de 19 municípios alagoanos, a reconstrução dos trilhos ferroviários da região de Rio Largo foi finalmente concluída. Parados desde 2010, os trens e VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) voltam a circular do Centro de Maceió até o município metropolitano. Hoje, os veículos estão fazendo apenas o circuito Maceió-Usina Utinga Leão-Maceió.

A viagem inaugural até Rio Largo está marcada para a próxima segunda-feira (10) e será gratuita para a população que se deslocar para a capital, às 8h30. A taxa para as demais viagens continua sendo de R$ 0,50. Na segunda-feira, o retorno para Rio Largo será nos horários de 17h15, 18h20, 18h40 e 19h.

Já a reabertura da conhecida estação de Lourenço de Albuquerque, também em Rio Largo, deve demorar mais um pouco. De acordo com a assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a estação está sendo reformada e deve ser inaugurada ainda no mês de setembro, junto com a plataforma do distrito de Gustavo Paiva.

A estação de Lourenço de Albuquerque foi inaugurada em 1884 e hoje é a plataforma final do trem metropolitano da CBTU que parte da estação de Maceió. A perspectiva da CBTU é que, com o retorno dos trens a Rio Largo, inclusive do VLT, o número de passageiros duplique, por causa da grande demanda de usuários na região. 

Confira a nova grade horária a partir de terça-feira (11): 

Saída de Rio Largo com destino a Maceió: às 04h53, 06h05, 06h21, 07h09 e 07h31.

Já o retorno de Maceió para Rio Largo, acontece às 15h51, 17h15, 18h20, 18h40 e 19h.

No sábado, as saídas de Rio Largo para Maceió estão previstas para as 06h05, 06h21, 07h09.

O retorno no sábado será às 13h40,15h38 e 16h10. 

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Rodoviários anunciam fim de greve em Maceió, mas querem circular de graça; empresas barram

Rodoviários querem circular sem cobrar passagem

Os rodoviários de Maceió anunciaram o fim da greve, na tarde desta terça-feira (30), porém com uma condição: a de circular sem cobrar a tarifa aos passageiros. Como as empresas não permitem que os coletivos saiam da garagem gratuitamente, a cidade segue sem ônibus.

Em assembleia, a categoria deliberou pelo encerramento da paralisação, mas diz que só volta a trabalhar com as portas traseiras dos ônibus abertas, para que o serviço seja oferecido de graça aos usuários. “Nós queremos trabalhar, mas os patrões não deixam. Agora, as empresas é que estão de greve”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro), Écio Ângelo Marques.

Os advogados das empresas, no entanto, rebatem a afirmação do sindicato e explicam que as viações não estão em greve, mas que não podem cobrir o custo de circular gratuitamente, como querem os rodoviários.

“Além do prejuízo de três dias com ônibus parados, ainda teríamos prejuízos adicionais caso os coletivos circulassem de graça, como os custos de combustível e da própria jornada de trabalho dos rodoviários”, explicou o advogado da Transpal (Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas", Fernando Paiva. “Eles querem transitar sem cobrar a passagem. Não procede a informação de que os empresários estão em greve”, disse.

O desembargador presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Severino Rodrigues, havia sugerido, nesta manhã, que os rodoviários rodassem com catracas livres por duas horas ao dia caso quisessem continuar a manifestação. Em audiência nesta manhã, o presidente do TRT também garantiu que não haverá nenhuma prisão, contanto que a greve se dê de forma pacífica. Apesar disso, está mantida a multa diária de R$ 50 mil para cada dia de descumprimento da decisão judicial que determinou a manutenção de 80% da frota. Ontem, oito rodoviários foram presos por descumprir a decisão do desembargador, mas foram liberados quando se comprometeram a manter 80% do serviço.

Com a decisão dos rodoviários, o impasse segue e, por dois dias seguidos, usuários que dependem do transporte público continuam pagando mais caro por lotações, táxis e mototáxis para conseguir se locomover em Maceió.

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Operação padrão da PF deixa fila gigante no aeroporto

Servidores pedem elevação da categoria, que, segundo lei, é classificada como nível superior

Policiais federais distribuiram faixas pelo aeroporto para pedir reestruturação (Foto: cortesia)

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07.08.2012 08h28

Policiais federais em Alagoas aderem à greve nacional da categoria

Reestruturação da carreira é a principal cobrança dos grevistas

Uma fila gigantesca se formou, na tarde desta quinta-feira (16), no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Eram passageiros que aguardavam o check-in. Apenas um policial federal foi mobilizado para a revista de bagagens. A operação padrão foi a estratégia que os servidores encontraram para protestar pela reestruturação da carreira e melhoria de gestão. 

No aeroporto, poucos policiais conscientizam a população sobre o trabalho da Polícia Federal e fazem revista de bagagens. A Gazetaweb foi contatada por passageiros que reclamaram da grande fila para a sala de embarque, pois, segundo eles, apenas um funcionário estaria fazendo a revista e bem lentamente. Eles temem perder os vôos com o atraso do serviço.

Os policiais federais estão há oito dias em greve em Alagoas. Nesta quinta-feira (16), dezenas deles se reuniram no aeroporto para cobrar o apressamento da aplicação de uma lei que eleva a classificação da categoria e para revistar bagagens de passageiros e distribuir panfletos informativos.

O ato é uma cobrança à Lei N° 9266/96 e ao reconhecimento de agentes, escrivães e papiloscopistas do órgão executivo, pelo Ministério do Planejamento, como funcionários de nível superior, e não médio. Com isto, o salário dos grevistas ganharia acréscimo de 70%, o equivalente a R$ 12 mil inicial e bruto. Atualmente, o valor pago pelo serviço da categoria é de R$ 7 mil. A segunda reivindicação 'abraça' uma melhoria na gestão que comanda a Polícia Federal. 

“Pedimos ao Ministério da Justiça e aos governantes do Poder Executivo que façam modificações na gestão, para que hajam mudanças benéficas a nós servidores”, cobrou o agente Fernando Muniz, um dos líderes do manifesto.

De acordo com Muniz, por dois anos o sindicato esteve em negociação com o Ministério do Planejamento para atribuir a classificação de nível superior à categoria. Em março de 2012, prazo que o governo deu para o fim da negociação, nenhum posicionamento foi tomado. “Acordamos então outra data, 15 de agosto, ontem, mas continuamos sem resposta”, contou. Embora o prazo tenha perdido a validade há apenas um dia, a greve completou uma semana na mesma quarta-feira.

Dia 31 de agosto encerra o período para o governo enviar o Projeto de Lei de Orçamento com as devidas requisições ao Congresso Nacional, para o plano orçamentário de 2013. “Estamos em contagem regressiva. Este é o tempo que temos para sensibilizar o governo da importância da Polícia Federal”, finalizou o agente.

Fila para embarque no aeroporto anda lentamente com revista dos policiais

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Transpal tem até segunda-feira para reduzir tarifa de ônibus para R$ 2,10 em Maceió

Passagem de ônibus deve voltar para R$ 2,10 até segunda-feira

A Transpal (Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas) tem até a próxima segunda-feira (13) para baixar o valor das passagens de ônibus urbanos em Maceió. O juiz substituto da 14ª Vara Cível da Capital, Ygor Figueiredo, explicou que a decisão para que o preço da tarifa retorne para R$ 2,10 está mantida, mas decidiu estender o prazo anterior - que era de 72 horas - para o cumprimento da sentença.

Segundo o magistrado, a decisão de ampliar o prazo de cumprimento atende a um pedido feito pela própria Transpal, que alegou falta de condições técnicas para reduzir o valor das passagens em apenas 72 horas. Com isso, até a próxima segunda-feira a tarifa continua custando R$ 2,30.

"Eles juntaram ao requerimento um laudo técnico mostrando que o programa eletrônico de bilhetagem não foi preparado para a redução de valores das tarifas, mas apenas para aumentá-la. Por isso, precisavam de um prazo maior para o cumprimento da decisão, o que pareceu ser razoável e foi deferido, devendo ser cumprida a decisão até a próxima segunda", explicou Ygor Figueiredo.

O magistrado afirmou ainda que a Transpal já impetrou recurso contra a decisão de reduzir o valor da passagem na 14ª Vara Cível. O Ministério Público será intimado a dar um parecer e, em seguida, a apelação segue para o Tribunal de Justiça, a quem compete decidir se a redução da tarifa para R$ 2,10, determinada pelo juiz Ygor Figueiredo, deve ou não ser mantida.

A alegação da Transpal é de que a planilha de custos da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) aponta que a atual tarifa de R$ 2,30 já não é suficiente para cobrir os custos que se tem com o transporte em Maceió, o que inviabiliza qualquer chance de reduzir o valor para R$ 2,10. Para a associação que representa os empresários, a passagem deve custar R$ 2,49.

A tarifa de ônibus da capital subiu de R$ 2,10 para R$ 2,30 no dia 26 de fevereiro deste ano, após o desembargador Sebastião Costa Filho conceder uma liminar autorizando o reajuste. O aumento deixou os passageiros revoltados e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) tentou intervir para anular a decisão.

O Ministério Público já deu parecer contrário a qualquer reajuste na passagem de ônibus em Maceió enquanto não for realizada a licitação para contratação das novas empresas que vão fazer o transporte urbano de passageiros na capital alagoana.

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