Amigos de Jônatas Daniel contestam a segurança prestada durante a partida entre o CRB e América
Para o tio-cunhado do jovem, Marcos Henrique, a maior revolta da família está no fato do Jônatas Daniel ser uma pessoa pacífica e não participar de confusão. Segundo ele, o jovem ia a todas as partidas que aconteciam no Trapichão e nunca se envolveu em problemas.
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“Assim como os relatos que recebemos temos certeza que eles não estava participando da briga entre torcedores. Apesar de ser apaixonado por futebol e mais ainda pelo CRB, no sábado o Jônatas não estava nem mesmo com a camisa do clube. É duro para uma família saber que um jovem saiu numa tarde para se divertir e voltou dentro de um caixão”, desabafou.
O pai de Jônatas Daniel, Virgulino, que é sub-tenente reformado da PMm passou todo o velório aos prantos junto ao caixão do filho. Ele fez às vezes da esposa e da nora que não conseguiram ir até o cemitério para se despedir do jovem torcedor. “A mãe e a vó estão em casa sob efeitos de remédio. Elas não agüentaram a dor e por recomendação médica não vieram”, disse Marcos Henrique.
Os amigos que foram ao enterro também estavam desolados e relataram que houve falhas na segurança durante o jogo entre o CRB e o América de Natal. Um deles, que preferiu não se identificar, expôs que ainda durante a partida uma bomba havia sido arremessada da torcida do América para a arquibancada onde estava os torcedores do CRB.
Outro ponto contestado pelos amigos do Jônatas Daniel, considerado por eles como negligência na segurança, foi o fato de que as duas torcidas saíram simultaneamente do estádio. Onde quase sempre, o procedimento é inverso é que a torcida visitante saia primeiro para evitar que ocorra confronto.
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