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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Rodoviários anunciam fim de greve em Maceió, mas querem circular de graça; empresas barram


Rodoviários querem circular sem cobrar passagem
Os rodoviários de Maceió anunciaram o fim da greve, na tarde desta terça-feira (30), porém com uma condição: a de circular sem cobrar a tarifa aos passageiros. Como as empresas não permitem que os coletivos saiam da garagem gratuitamente, a cidade segue sem ônibus.
Em assembleia, a categoria deliberou pelo encerramento da paralisação, mas diz que só volta a trabalhar com as portas traseiras dos ônibus abertas, para que o serviço seja oferecido de graça aos usuários. “Nós queremos trabalhar, mas os patrões não deixam. Agora, as empresas é que estão de greve”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro), Écio Ângelo Marques.
Os advogados das empresas, no entanto, rebatem a afirmação do sindicato e explicam que as viações não estão em greve, mas que não podem cobrir o custo de circular gratuitamente, como querem os rodoviários.
“Além do prejuízo de três dias com ônibus parados, ainda teríamos prejuízos adicionais caso os coletivos circulassem de graça, como os custos de combustível e da própria jornada de trabalho dos rodoviários”, explicou o advogado da Transpal (Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas", Fernando Paiva. “Eles querem transitar sem cobrar a passagem. Não procede a informação de que os empresários estão em greve”, disse.
O desembargador presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Severino Rodrigues, havia sugerido, nesta manhã, que os rodoviários rodassem com catracas livres por duas horas ao dia caso quisessem continuar a manifestação. Em audiência nesta manhã, o presidente do TRT também garantiu que não haverá nenhuma prisão, contanto que a greve se dê de forma pacífica. Apesar disso, está mantida a multa diária de R$ 50 mil para cada dia de descumprimento da decisão judicial que determinou a manutenção de 80% da frota. Ontem, oito rodoviários foram presos por descumprir a decisão do desembargador, mas foram liberados quando se comprometeram a manter 80% do serviço.
Com a decisão dos rodoviários, o impasse segue e, por dois dias seguidos, usuários que dependem do transporte público continuam pagando mais caro por lotações, táxis e mototáxis para conseguir se locomover em Maceió.
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