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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Família de garoto morto culpa pais da menina que disparou arma em casa


Parentes e amigos choram e se despedem do menino A.L.S.S
Dezenas de pessoas compareceram ao cemitério São José, no bairro do Prado, na manhã desta segunda-feira (23), para o sepultamento do menino A.L.S.S, de 8 anos, vítima de um tiro disparado acidentalmente por uma menor de 13 anos de idade no último sábado (21). Visivelmente emocionada, a mãe do garoto, Luciane dos Santos, atribuiu a culpa pelo acidente aos responsáveis pela menina autora do disparo.
“A culpa é daqueles que deveriam cuidar da menina, mas não cuidaram. Aquela arma não podia estar lá, não podia estar ao alcance daqueles meninos. O que queremos agora é justiça, só isso vai amenizar a nossa dor“. A avó do menino, que o criou, deu um depoimento comovente à Tv Pajuçara; assista aqui.
O acidente aconteceu na residência da menina, na Grota José Miguel, Chã da Jaqueira. A.L.S.S. estava em companhia de uma criança de 3 anos, quando foi convidado para brincar na casa da garota, de onde se ouviu um disparo. Segundo a Força Nacional, que colheu o depoimento da garota após o crime, o tiro foi acidental. A bala perfurou a cabeça de A.L.S.S e atingiu o joelho da outra criança, de 3 anos. Ambos foram socorridos, mas A.L. não resistiu ao ferimento na cabeça e faleceu.
A menina e seus pais foram ouvidos por agentes da Força Nacional na Delegacia de Homicídios da capital, onde ela confessou ter disparado a arma. De lá, a garota foi encaminhada para a Delegacia Especial da Criança e do Adolescente (Deca), mas foi liberada após o juiz de plantão Ferdinando Neto conceder um alvará de soltura, por entender que se tratou de homicídio culposo, quando não se tem intenção de matar.
A arma do crime ainda não foi encontrada. O caso segue sendo investigado pela delegada Cássia Mabel, da Deca.
Clima de comoção e revolta no enterro do menino
O clima no enterro era um misto de dor, revolta e lamentação. Parentes, amigos e professores do menino estavam abalados com a morte precoce. Alguns parentes chegaram a passar mal e tiveram que ser carregados nos braços.
Professoras da Escola Maria Nilza, onde o menino estudava, compareceram para prestar solidariedade à família e também se emocionaram. Segundo Rozicleia de Jesus Santos, professora do 2º ano, A.L.S.S. era muito alegre e gostava de brincar com os amigos. “Ele fazia a animação da sala, todos gostavam dele. Gostavam tanto que por livre iniciativa preparam algumas cartas e desenhos para serem entregues à família dele”, disse a docente com lágrimas nos olhos.
Após o túmulo ser fechado, os parentes aproveitaram para prestar a última homenagem depositando flores e mensagens no local.
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